quinta-feira, maio 31, 2007

"Calar-se é deixar que acreditem que não se julga nem se deseja nada, e em certos casos é, na realidade, nada desejar."
Albert Camus


O que realmente desejamos?
Porque o desejamos?
Desejamos por que desejamos ou desejamos aquilo que as pessoas acham que é desejável?
Qual o valor de um desejo?
Vale a pena desejar?
Será realmente mais sábio
não desejar?
O que dói mais :a má consequência de um desejo, ou o desejo não realizado?

terça-feira, maio 22, 2007

" Pior seria, se pior fosse".
(A frase estava no pára-choque de um carro.)
Este humor e a forma de enfrentar os problemas do povo brasileiro me encantam e divertem..
Um dia daremos certo.
Então poderemos dizer:"melhor será, quando melhor fôr".

sábado, maio 19, 2007

Só chamando Brigitte






O cão da foto é Lobo, um fofo abandonado



Li numa agência de notícias que o presidente do Egito, Hosni Mubarak, mandou investigar os métodos de tratamento dados no país aos cães de rua, comovido por um pedido neste sentido da atriz francesa Brigitte Bardot.
Brigitte, ícone da sensualidade feminina na década de 60, virou uma senhora chata e conservadora, cuja maior preocupação além de praticar o exercício da xenofobia nas últimas décadas, é, diga-se a seu favor, a luta pela proteção aos animais.
A oposição egípcia criticou a carta da atriz ao presidente dizendo que ela se preocupava mais com os cachorros do que com os palestinos. Sabemos que o problema dos palestinos é grave, mas eles próprios são capazes de resolvê-los, e vão resolvê-lo quando assim o decidirem. A questão é que existem palestinos e palestinos e palestinos...
E eles precisam se entender como povo e como nação, o que não está acontecendo.
Mas os cães também precisam de alguém que zele por eles. Não chegaria a dizer, como o ex- ministro Antonio Magri, que cachorro também é gente, embora às vezes pareçam ser.
E gente da melhor espécie. Quem tem ou já teve um cão sabe do que estou falando.
Dá pena ver os cachorros de ruas daqui de Salvador. Também são muitos, e simpáticos. Há aqueles que param na nossa frente e nos olham como se esperassem que disséssemos "venha comigo". É uma situação difícil. Tenho uma irmã que recolhe cães. E outra que recolhe gatos. Eu evito olhar os cães nos olhos quando eles me olham, aliás, evito olhá-los com a cara de fome e o rabo abanando.
Os gatos não me comovem tanto. Eles não nos olham fixando o olhar, como se estivessem nos vendo em nossa individualidade. Além disso, já tenho o meu, que chegou contra a minha vontade, e que agora faz parte da família. Uma gracinha, o poderoso Hulk, um pinscher de um quilo e meio.
Não sei o que fazem com os cães de ruas daqui.Sei que tem um grupo de protetores que os recolhe, quando podem, e o levam a um abrigo no subúrbio de Paripe administrado por boas almas, com pouco dinheiro, que fazem o possível e o impossível para cuidar deles, até que apareça alguém que os adote.
Falar nisso tem uma protetora que está em maus lençóis. Precisa se mudar e tem 12 cães e alguns gatos que ‘resgatou’das ruas (como eles dizem) precisando ser adotados. Se alguém se interessar os telefones dela são: 71- 3373.8226 e 99154713. O blog é www.associacaoadaoecao.blogger.com.br..

E, se Brigitte gosta mais de bichos do que cães é um problema dela. Acho que ela bem que podia dar um pulinho aqui. Certamente alguém diria que ela estaria se preocupando mais com os cães do que com os meninos de rua...
Mas, cada coisa é uma coisa...Sobre os meninos de rua eu falo depois...