segunda-feira, dezembro 29, 2008

Ah, Israel...Voce não toma jeito!


Gente, que tristeza essa situação em Gaza! Em pleno período natalino...
Será que o inferno em que esses povos- judeus e palestinos- vivem não vai acabar nunca?
Não precisa ser analista, para ver com clareza que esse conflito é alimentado por aqueles que querem manter o poder e o ‘status quo’ na região. Tanto de um lado quanto de outro. O Hamas ataca Israel que reage desproporcionalmente, e acaba causando a morte de centenas de civis inocentes. É um círculo que não acaba nunca. Os inimigos da paz manejam seus adversários como títeres. Se o inferno existe, deve ficar naquela área.
Talvez por isto Cristo tenha nascido lá. Para levar esperança de paz e de fraternidade entre os homens. Daí o ditado: ”santo de casa, não faz milagres”. O povo, entre o qual ele veio, não tem inteligência emocional, e continua aferrado às leis de Moisés do olho por olho e dente por dente.
É muito fácil para os inimigos de Israel manipularem suas ações e reações. São sempre as mesmas: a da força. E enquanto este ciclo não for quebrado, a situação não vai acabar. Pobre povo israelense; pobre povo palestino. Pobre de nós, seres humanos, que cada dia ficamos mais pertos do Apocalipse e cada vez mais distante das máximas pregadas pelo Cristo, de amar ao próximo como a si mesmo e a fazer aos outros o que quisermos que seja feito a nós mesmos.
Quando será que o governo israelense vai tomar uma atitude inteligente e mudar de métodos, de esttratégia? De deixar de reagir como querem seus inimigos?
Essa guerra estúpida, todos sabem, pode levar à destruição de todo o planeta.
Vejo pelo noticiário da TV imagens de bombas e de pessoas feridas.
Olho pela minha janela e vejo um pedaço do mar, em Ondina, e a Igrejinha de São Lázaro, no alto da colina, pintada de branco e sobranceira. Barulho só o dos automóveis que passam na rua e de conversa entre transeuntes.
Apesar de tudo ( e é muita coisa para se lamentar), ainda acho que tenho sorte de viver no Brasil!
Que 2009 abra nossos corações e que possamos nos ver a todos, independente de religião, de cor, de raça, de gênero, de nacionalidades, de opiniões, como o que realmente somos: seres humanos; irmãos. Apenas isso!
E que o governo israelense tome uma atitude inteligente, ao contrário da que desejam e buscam seus adversários!

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Barack Obama: Contemporaneidade e Relações Raciais


O texto é grande, mas acho que vale a pena ser lido. Foi escrito pela amiga Lúcia Correia Lima e publicado no jornal A Tarde um pouco antes das eleições norte-americanas. Lúcia comenta, de uma maneira clara e coerente a questão do problema racial nos EUA e no Brasil, semelhanças e diferenças, sem maniqueísmos nem rancores, mas com o pragmatismo dos que lutam por mudanças e não pela perpetuação ou ampliação do sofrimento. Gostei e estou publicando para vocês com a autorização da autora.


"O jornalista John Carlin, repórter do espanhol El País, com uma simplicidade que me faz lembrar uma brincadeira dos ingleses, que brinca com a palavra miss, (senhorita), transformando-a em uma sigla, que quer dizer: “Make it simple, stupid”, ou seja: faça a coisa simples, estúpido, reúne na matéria “A Cor de Obama nos desafia”, informações antropológicas, históricas e sociológicas, que nos fazem entender a questão, que o mestiço norte americano enfrenta em seu caminho para a Casa Branca, diante dos afro-americanos; com semelhanças, mas, fundamentais diferenças dos afro-brasileiros.

Na matéria de página inteira, publicada recentemente no jornal A Tarde, o repórter nos mostra os abismos entre os afro-americanos, que são descendentes da cruel escravidão, e a nova geração de descendentes africanos que “se instalaram na terra das oportunidades de maneira voluntária, atraídos pela possibilidade de uma vida melhor. E disso nasce aquele otimismo fresco, às vezes ingênuo, que segue definindo a American Way of Life.”.

Obama, não é descendente de escravos, e nasce de uma mãe bem branquinha e corajosa, ao se casar com um africano, em um Estado, em que uniões entre brancos e negros eram proibidos por lei. Depois, tão corajosa quanto, se casou novamente com um oriental, que obviamente colaborou na educação, daquele que segmentos menos conservadores no mundo, torcem, para que seja o próximo presidente dos Estados Unidos.

Temos simpatia por Obama, embora ele, como todos os mortais, tenha equívocos; e já está completamente equivocado quando disse em um dos seus discursos de campanha, que “a Amazônia é internacional”. Se assim o for, quero voltar para New York sem visto, apenas com minha identidade da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), que, com lei federal nos fornece o mesmo documento emitido pelas Secretarias de Seguranças.

Lendo naquele sereno domingo o matutino baiano, lembrei-me do dia em que as torres, símbolos do poder econômico americano, estavam tragicamente sendo derretidas, por ações terroristas. Acontecia naqueles 11 de setembro em Salvador, um encontro internacional de capoeira angola. A arte afro-brasileira, que me encantou desde jovem.

Hospedavam-se em minha casa, quatro capoeiristas norte-americanas. No exato dia em que os aviões destruíram as torres em New York, uma das meninas do noroeste, chegou na casa aos prantos, dizendo que a guerra havia começado. Só aí ligamos a TV, e juntas, em silêncio e perplexas vimos as cenas que durante séculos, o mundo não vai esquecer.

Sofri com os colegas capoeiras, que estavam fora de seu país em um momento como aquele. Mas, tudo se transformou em uma profunda reflexão. Convivi de perto, com a força da alma do povo norte americano. Uma delas da Califórnia, lembrou com tranqüilidade: “Tivemos um presidente que disse: a cada duzentos anos, o povo americano tem que fazer uma revolução”.

O fato de Obama já ter chegado tão próximo da presidência de seu povo, possivelmente, esta revolução está a caminho. Embora este conceito de revolução já seja para muitos um mito, depois da chegada do capitalismo; depois da revolução burguesa. Do processo irreversível de industrialização, as maquinas estão sempre a revolucionar as relações de produção e consequentemente sociais. O velho Marx há muito já nos disse: “tudo que é sólido, desmancha no ar”!

Sonho de King

Para o repórter do jornal espanhol, Obama é também a realização do sonho do líder negro Martin Luter King, de que um dia, seus filhos fossem julgados não pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. O mestiço chamado de negro, filho de um emigrante queniano e uma branca do Kansas, venceu porque sua inteligência emocional não é formada pela insistente memória da escravidão e da crueldade do racismo, mas pela busca de oportunidades e pela memória da coragem de sua nobre mãe, penso eu, puxando a brasa para a sardinha de nós mulheres.

O jovem advogado que já é vitorioso ao vencer o poderio dos Clintons, foi para Harvard, uma das melhores universidades, e tem “colhido com as duas mãos, sem um complexo aparente, as oportunidades que abundam em seu país.” Disse o jornalista John Carlin, que com este nome, deve ser também fruto desta mistura vinda da modernidade: John é um nome inglês e Carlin possivelmente italiano.

Esta matéria me fez refletir, sobre a forma enganada com que nossos lideres negros, tentam transplantar a realidade dos descendentes de escravos nortes americanos, arrastando-a para dentro de nossa realidade. Principalmente da realidade baiana, aonde o desenvolvimento do capitalismo chegou muito tempo depois que no sul do país.

O sul que recebeu imigrantes para as plantações de exportação, e para o início ao processo de industrialização, deixando os descendentes de escravos a própria sorte, como nos mostra Florestam Fernandes em seu fundamental texto de 1968, Relação de Raça no Brasil: Realidade e Mito: “... Pode-se verificar como este mecanismo se manifestava em cidades como São Salvador, Recife ou Rio de Janeiro, nas quais as populações negras e principalmente, mestiças logravam a aquisição de um nicho relativamente vantajoso na organização social e econômica daquelas comunidades.”.

O genial Florestan, também fruto de uma mistura de “raças”, (porque raças não existem), descreve o quanto a vida dos ex-escravos da Princesa Isabel, em São Paulo, continuou dramática, pelo fato de não serem absolvidos e preparados para a vida de libertos e assalariados. Sendo rapidamente substituídos pelos imigrantes. Ficando os homens negros libertos em degradante situação; sustentados pelas mulheres que se adaptaram aos salários e obrigações das empregadas domésticas.

Os afro-americanos, foram objetos de estudo do escritor catedrático negro Shelby Steele, que há quase vinte anos escreveu “O Conteúdo de Nosso Caráter”, que deveria ser estudado por nossos lideres afro-brasileiros, que cometem o equivoco de trazer para nós as dores e estratégias dos descendentes de escravos norte americanos, dos quais Obama não faz parte.

“Steele fala da “carga perigosa” que representa a memória histórica da opressão e da condição mental “defensiva e guerreira” que ela gera. O movimento em direção ao passado é tão irresistível que as oportunidades que alguém tem no presente se tornam invisíveis”. Escreve John, mas deixa claro também, a obviedade da continuação de sinais importantes de racismo no país de Obama; e esta obviedade sim, pode ser transplantada para o Brasil, quando insiste em tapar o sol com a peneira ao tentar esconder com palavras o racismo em nossa sociedade.

Mas, como evoluímos, mesmo que não queiramos (Ave Maria!) existem sim muitos lideres negros baianos, que têm também esta visão contemporânea de Obama. Lembro-me de um evento para homenagear mestres de capoeira, organizado pela CUT e patrocinado pelo Sindicato dos Químicos e Petroleiros, em que a mestra angoleira Janja, disse em seu discurso: “A questão do racismo em nossa sociedade, é de toda ela, brancos e negros, é do conjunto da sociedade.”

Por isto entendo Obama, quando ele, na presença de milhares de pessoas em um estádio, e para as câmaras de TV, disse, com suas palavras, que aqueles negros que esperavam dele esta memória da escravidão, esta dor nunca superada que os levam para trás, para um baixo desempenho nas escolas, para alto índice de doenças cardíacas e uma constante baixa-estima; não para o futuro, que estes, não precisavam votar nele. Barack em toda sua campanha, está deixando claro: quer ser o presidente de todo o povo americano, negros, brancos, oriental-descendentes e hispânico-descendentes".



Lucia Correia Lima é jornalista, fotográfica e roteirista. Esta escrevendo o livro Mandinga em Manhattan, um prêmio do Ministério da Cultura e Fundação Gregório de Mattos, com patrocínio da Petrobras, que é uma continuação do documentário de sua autoria, com o mesmo título, selecionado pelo DOCTC, da Fundação Padre Anchieta, Minc e Irdeb.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

A Cúpula do Calote em Sauípe

Não me venham com historinhas humanitárias...
No Brasil tem mais pobres e miseráveis que no Equador, no Paraguai, e na Bolívia. Aliás, a quantidade de nossos pobres e miseráveis deve ser maior que a população desses países. Talvez até juntos. Agora, alguns chefes desses países, capitaneados pelo 'Futuro Grande Ditador' venezuelano, deflagram a bandeira socialista para dizer que não vão pagar a dívida com o Brasil, que consideram ilegítima.
Ora, ora, se é assim é o caso de todo devedor afirmar que sua dívida é ilegítima (aluguéis, prestação de carros, de escolas etc) e deixar de pagar.
Sei que estou sendo simplista, mas acho que a história pode ser resumida assim: Devo, não nego e não pago. E daí?
E daí? É o que eu, como cidadã brasileira, que paga impostos e sofre com a falta de serviços públicos eficientes, que sofre vendo o nível de violência cada vez maior no país, que sofre vendo meninos de ruas cheirando cola, sem escolas e sem perspectivas, sendo explorados sexualmente, que sofre com mendigos e doentes mentais dormindo nas calçadas de Salvador, que sofre com o lixo nas ruas, quero ver qual vai ser a reação do governo brasileiro.
Pobres por pobres, vamos colocar os nossos em primeiro lugar. E vamos entregar os caloteiros à Justiça Internacional. Retirar todos os investimentos desses países. Vamos parar com essa historinha capciosa e de mentirinha. Vamos ver se o chefão deles vai usar a CHAVE para abrir a porta dos seus cofres.
Enquanto isso na China, após mais de meio século de comunismo razoavelmente bem sucedido, se é que se pode dizer que um regime é bem sucedido onde não há liberdade, o presidente vai à público dizer que só o capitalismo pode salvar o país da atual crise econômico. É mesmo????
É óbvio que não existe regime perfeito, mas o mais perto disso é certamente é aquele onde há liberdade. Mesmo que os que insistem em se apegar ao que comprovadamente não passam de velhas utopias, aleguem que onde há fome e ignorância não há liberdade. (Acordem Alices! ) . Vamos tentar encontrar um sistema melhor. Onde haja honestidade, ética, moralidade, compromisso com o próximo e com o seu país. Por que isso é tão difícil assim?
Ditadores, sejam pequenos ou grandes, se coloquem à direita ou à esquerda, e se chamem Pinochet, Médici, Fidel Castro, Chávez ( como se dá tanta importância a uma criatura tão rasa e óbvia como essa?) não são dignos de apreço.
É claro que se eu morasse na Venezuela poderia pegar cadeia por chamar o "bolivariano" do que acredito que ele é. Mas como aqui a gente ainda tem liberdade de expressão, quem gostar goste, quem não gostar não goste.
Tou me lixando para patrulhas sectárias e reacionárias. Reacionárias, sim!
O IBGE divulgou hoje que a população de 77% dos municípios brasileiros no Nordeste vive na pobreza. No Sudeste, 13,3% das cidades possuíam mais de 50% de sua população abaixo da linha de pobreza e no Norte 28,7% . E aí, Sr. Correa, Sr. Morales e Sr. Lugo?
Caloteiros têm que ser tratados como caloteiros!

quarta-feira, dezembro 17, 2008

O pessoal tá ligado!


Hoje fui ao Pelourinho consertar e limpar um par de óculos antigos que achei no armário e resolvi voltar a usar. O dono da loja de consertos, que fica ao lado do bondinho desde que eu me entendo por gente, e bota tempo nisso, disse que ficaria pronto em uma hora e meia.



Resolvi bater perna. Adoro o Centro Histórico e fico muito triste ao verificar a situação em que ele se encontra atualmente. Poucos turistas, muitos mendigos e meninos dormindo nas calçadas.



Passei por um grupo de ambulantes que, cheios de colares e lembranças da Bahia conversavam entre si por falta de turistas para correr atrás:



-Tá todo mundo aí. Até aquele que botou os brasileiros para fora....



- Quem não saísse virava escravo!



-Ó paí, véio.... exclamou o terceiro horrorizado.






Percebi que eles falavam da Cúpula dos países sul-americanos que está sendo realizado na Costa de Sauípe, na Linha Verde. Só não sei quem era o tal a quem eles se referiam: o Lugo, do Paraguai; Morales da Bolívia, ou Correa, do Equador.

De todo modo, deu para perceber que o pessoal tá ligado.....

Podem crer: um calote do Equador não será bem visto pelo povão que dá duro para levar feijão prá casa (ou será pá casa?).

segunda-feira, dezembro 15, 2008

O som alto que mata e nos inferniza a vida.....

Estou ficando deprimida com o nível da violência no país, que aqui em Salvador não fica atrás do Rio nem de São Paulo.
A gente entra na Internet e só vê noticias sobre pessoas mortas em assalto e em brigas. Pessoas comuns que poderiam ser nossos vizinhos, nossos parentes, nós mesmos.
O do frentista assassinado em um posto do gasolina no biarro de São Rafael por um doente mental que tinha sido advertido(e não foi pelo rapaz) para abaixar o som do seu automóvel, que estava nas alturas às 2h da madrugada, fazendo valer a Lei Municipal que a própria prefeitura parece ignorar, me deixa duplamente moritificada. Pelo assassinato de um inocente, pela banalidade do crime, e por me identificar com aqueles que não admitem ter seus ouvidos violentados por essa coisa barulhenta, que alguns chamam de "música". Essa coisa nas alturas só pode ser chamada de "música " se fosse no inferno. Lá sim, seria cabível. E faria sentido.
O dono do posto onde ocorreu o crime diz que não sabe mais o que fazer. A olícia se faz de morta quando chamada. Se houver multa é ele quem vai ter que pagar.
Esse caos auditivo ocorre aqui em Salvador o tempo todo. Não sou psicóloga, e, se fosse, não seria isenta para falar sobre o tema.
Mas Salvador muitas vêzes parece o fim do mundo, a barbárie. Tem gente que confunde alegria com barulho e até como sinal, pelos ignorantes e mau-educados, é claro, de ascensão social. Carrão, sonzão! "Saí da invisibilidade", parecem dizer!
Quando vejo um dos inúmeros automóveis que circulam pela rua onde moro com o som tão alto quanto um trio elétrico, que faz estremecer o prédio, e ROUBA a nossa TRANQUILIDADE, chego a perder a esperança no futuro. Essas pessoas nesses automóveis não devem ter um pingo de massa cinzenta, e provavelmente já estão surdas para poderem aguentar um barulho desses .
Fico totalmente sem esperanças de que as pessoas reconheçam seus direitos e deveres, e saibam o que significa respeitar o direito do Outro.
Utopia. Isso aqui em Salvador é para o dia de São Nunca.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Uma estátua para Jorge


Acabei de ler no jornal sobre uma homenagem prestada pela prefeitura do Rio ao baiano Dorival Caymmi . Um dos músicos mais importantes da Bahia ( celeiro de artistas, sem querer ser clichê, mas sendo) Caymmi merecidamente ganhou uma estátua no calçadão de Copacabana, bairro onde morou por 30 anos.
E, vendo isso, fico perplexa com o descaso do governo do nosso estado para com um dos maiores escritores brasileiros, e um dos mais conhecidos mundialmente: Jorge Amado.
As obras e objetos do escritor , que tornou a Bahia conhecida mundialmente em seus cerca de 60 romances, teve que ser leiloada pelos herdeiros no Rio de Janeiro por falta de interesse do governo baiano. É inacreditável! Como isso é possível?
Lembro que durante uma viagem que fiz a Portugal em 2004 , após ter ganho um prêmio da Salvatur, estava num supermercado quando uma moça se aproximou de mim e puxou conversa. Eu disse que era brasileira, ela, portuguesa de uma das ex- colônias, me perguntou de que lugarl eu era. Quando disse que era da Bahia, ela exclamou entusiasmada: “Bela terra!”
“Você conhece?” perguntei. E ela: “Não, mas li os livros de Jorge Amado”.
Pois é. Não entendo essa atitude do governo baiano. Me parece ser uma vingança relacionada às ligações do escritor com governos anteriores, adversários do atual. Se for, é muita pequenez; se não for é muita incompetência.

Governador, Jorge Amado merece não só uma, mas várias estátuas na Bahia, notadamente em Salvador. Ele já fez pela Bahia o que muitos baianos, e falsos baianos, hoje notórios, jamais farão em todas as suas vidas -somadas.