quarta-feira, novembro 28, 2007

Será que somos tão malucas assim???


Fui ver hoje o filme “O passado” de Hector Babenco, com Gael Bernaz, o ator mexicano que fez Che Guevara em filme recente, não me lembro de quem. O filme me foi recomendado pela minha amiga Célia, que mora no Rio e que ficou muito mexida com a fita.
Se eu fosse um homem assistindo esse filme, sinceramente, ia desejar ardentemente ser gay. Tanto pelo homem, personagem principal, quanto pelas mulheres da fita, na verdade uma alegoria sobre a dificuldade feminina de se separar e de estar sempre querendo querer volta à parte do passado considerada boa.
A personagem principal, Sofia, mulher de Gael na fita, é louca de carteirinha. Louca e chata. A atriz é ótima. A namorada que ele arranja após a separação é outra maluca: uma mulher linda, insegura, e sem auto-estima que tem ciúmes até da sombra e se vê trocada por outra mulher em qualquer situação. Dá para sentir como deve ser chato para os homens ter que aturar uma mulher muito ciumenta. Chega a ser constrangedor.
O personagem de Gael – Rímino – não é nenhum exemplo de equilíbrio, e também não consegue livrar-se do passado, mantendo o vínculo com a ex-mulher que o persegue e que acaba levando-o a ruína.
O final do filme é um alívio e uma libertação.
Ém algumas partes dele, como vi também várias de minhas amigas. Fico até pensando no amigo Castor que dizia que as mulheres são todas iguais, e que nenhum homem presta. Ou vice-versa.
Me veio à cabeça também a alimentação da neurose feminina por parte do ex.( me perdoem os erros ortográficos, mas estou inaugurando minhas talas ortopédicas para as mãos), seja por que motivo for, que não mantém a esperança das mulheres, mesmo que não a queiram mais.
Lembro que tem uma passagem no Evangelho (sim , eu leio a Bíblia, e até revistas de mecânica de automóveis se não tiver nada melhor por perto ), não lembro o livro, que diz que o passado deve ser deixado para trás. Ninguém cresce se não seguir em frente. E se o passado foi melhor do que o presente, pelo menos temos um bom passado quando o futuro não nos parece divertido e o presente é uma série de decisões sensatas...

terça-feira, novembro 13, 2007

Mensagem de Socorro

Às vezes, quando me encontro com velhos amigos, lembro-me de como o tempo passa depressa. E isso faz com que eu me pergunte se utilizamos nosso tempo bem ou não.
A utilização adequada do tempo é de extrema importância. Enquanto tivermos esse corpo e especialmente esse assombroso cérebro humano, creio que cada minuto é algo precioso. Nossa existência diária é repleta de esperança, embora não haja nenhuma garantia quanto ao nosso futuro.
Não há nenhuma garantia de que amanhã a esta hora estaremos aqui.
Mesmo assim, trabalhamos para isso apenas com base na esperança.
Portanto, precisamos fazer o melhor uso possível do nosso tempo.
Creio que a melhor utilização do tempo é a seguinte: se for possível, servir aos outros, a outros seres. Se não for possível, pelo menos tentar não prejudicá-los.
Creio que esta é toda a base da minha filosofia. Às vezes, quando me encontro com velhos amigos, lembro-me de como o tempo passa depressa. E isso faz com que eu me pergunte se utilizamos nosso tempo bem ou não. A utilização adequada do tempo é de extrema importância. Enquanto tivermos esse corpo e especialmente esse assombroso cérebro humano, creio que cada minuto é algo precioso. Nossa existência diária é repleta de esperança, embora não haja nenhuma garantia quanto ao nosso futuro. Não há nenhuma garantia de que amanhã a esta hora estaremos aqui. Mesmo assim, trabalhamos para isso apenas com base na esperança. Portanto, precisamos fazer o melhor uso possível do nosso tempo. Creio que a melhor utilização do tempo é a seguinte: se for possível, servir aos outros, a outros seres. Se não for possível, pelo menos tentar não prejudicá-los. Creio que esta é toda a base da minha filosofia.
Dalai Lama , em A Arte da Felicidade.
(Esta mensagem foi enviada pela minha romântica amiga Socorro que ainda acredita em Fidel e e Chávez).