sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Que Deus me livre dos micos, sempre que possível...

Tenho que admitir: graças a Deus tenho um anjo da guarda eficiente. Deve ter sido ele que me fez apagar inadvertidamente um artigo que escrevi para este blog tomando as "dores" da brasileira que disse ter sido agredida por neo-nazistas na Sauíça e perdido no ataque o casal de gêmeos que esperava.
Que mico. A imprensa suíça tem razão numa coisa: a gente não investiga os fatos antes de explodir em emoção em frente a determinadas notícias.
Depois de tudo, a história de Paula Oliveira parece inconsistente demais.
Aqueles traços certinhos realmente só poderiam ter sido feitos com muito cuidado coisa que os grosseirões animalizados não têm.
Tou morrendo de pena do pai dela. Mas, pai e mãe é para isso mesmo,né? Ajudar os filhos nas horas de necessidade; mas , que uns tapas em Paula quando criança ( e um bom psicanalista) diminuiriam bastante o problema dela,olsinha. diminuiriam....E fama da mulher brasileira no exterior piora cada vez mais graças a Paula e às meninas que vão para a Europa rodar b olsinha- embora eu sempre diga que só há oferta onde existe clientela...
Então.....
Mas , é uma coisa muito chata mesmo para nós, não é?

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Preciso de um remédio para hipocondria...

Eu já desconfiava que era um pouco hipocondríaca. Mas, como em qualquer outro tipo de doença mental, a gente nunca tem certeza.
Voltei a tomar aulas de Yoga para alongar a coluna e relaxar, mas senti dificuldades em fazer alguns exercícios. Em alguns momentos parecia que eu não tinha feito digestão e que a comida estava fazendo o trajeto inverso do meu estômago para a boca. Aliás, parecia que ela nem chegara ao estômago. Por algum motivo ficara presa no esôfago. Minha mestra, quando me queixei, diagnosticou: refluxo.
A palavra foi como uma luz no fundo do túnel esclarecendo tudo que eu sentira nos últimos tempos. A sensação de um bolo no peito que de vez em quando subia para a garganta, e ficava brincando de sobe e desce me levando a tomar todas as espécies de chás amargos criados pela Mãe Natureza.
Fui para o Google estudar o “ meu refluxo”, mas os sintomas não batiam. Resolvi ir a um gastroenterologista que me mandou fazer uma endoscopia. Fiz. O resultado deu gastrite crônica superficial (não era refluxo?). O médico disse que não era causado por bactéria, não tinha nada a ver com o meu bolo no esôfago , sugeriu que fosse um problema emocional , e perguntou se eu estava muito preocupada ou ansiosa. Eu respondi que não estava diferente do meu natural estado normal: estava ansiosa e preocupada como sempre. Ele sorriu e prescreveu mais uma caixa do medicamento que me passara anteriormente. Pensando bem, até que meu mal-estar tinha melhorado nos últimos dias, mas o bolo continuava lá me impedindo de ser uma pessoa leve, relaxada, vendo a vida passar como uma nuvem cor de rosa.
Fiquei com raiva. Pensei que o gastro fosse descobrir a causa das minhas náuseas e já criticava mentalmente as dezenas de outros médicos que já havia consultado.”Veja só, fui a tantos especialistas e foi a minha professora de Yoga quem descobriu que eu tinha refluxo”.
Quer dizer que eu não tenho refluxo? E que diabo é isso que fica preso em minha garganta? Palavras que eu quisera dizer e não disse? Duvido muito. O auto-controle verbal não é o meu forte.
Mas, que droga, e os psiquiatras para que servem??? Não existe remédio para hipocondria?