quarta-feira, novembro 22, 2006

O placebo

Não me considero uma pessoa sugestionável e costumo ler com um certo desinteresse e descrença, revistas com matérias que falam sobre o poder da mente sobre o corpo. É um dos meus paradoxos.
Esta semana passei por uma pequena surpresa que me levou a refletir sobre a reali-dade dessa teoria. Estava procurando um livro na minha estante, quando caiu um frasco do remédio que uso para a sinusite diagnosticada pelo otorrino; diagnóstico que me deixou com dúvidas. Acho que tenho apenas rinite.
Em todo caso, costumo aplicar as duas gotas nas narinas sempre que estou um pouco entupida, com dor de cabeça ou de ouvido.
Ao pegar o frasco que caiu, ele me pareceu cheio. Estranhei, pois tinha passado a semana anterior fazendo a tal aplicação até me sentir curada. Retirei a tampa e, per-plexa, constatei que o frasco não tinha furo. Então, o que aplicava eu nas narinas quando apertava o frasco? Nada. Nem ar.
“Quer dizer então que apliquei gotas de nada no nariz, e fiquei boa somente por achar que estava me medicando”?
A vida é realmente uma surpresa..........

Nenhum comentário:

Postar um comentário