sábado, novembro 15, 2008

Vamos à fonte

"Depois de longa ausência/ e penosa distancia/ revi a fonte da mata/ de cuja água bebi na minha infancia. E que melancolia nessa emoção tão grata.Ver a constancia das coisas/ na inconstancia/ ver que a poesia /é uma segunda infancia. E que toda poesia vem da fonte da mata". Essa poesia ficou na mnha memória. Não lembro o nome do autor. Acho que é Hermes não sei de quê. Li no Tesouro da Juventude, na adolescência, quando devorava livros, e li todos os exemplares da coleção de cabo a rabo. Acho que o Tesouro faz parte da minha personaldiade.
Pois é, fiquei fora do Útero nos últimos meses. Talvez por não ter o que dizer.Talvez por não querer dizer o que gostaria de dizer. Talvez porque eu nem sempre fale o que sinto, e somente o que penso. Essa falta de vontade de escrever começou, não sei porque, antes de eu sair do Correio da Bahia, onde trabalhei por 18 anos, e continuou depois da minha saída. Saí em julho. Houve uma mudança na estrutura do jornal e quem não se adaptou saiu. Eu saí e também quase todos os editores.
Apesar de ter sido um trabalho que me dava prazer (eu editava Internacional e Brasil) , não fiquei com saudades. Já era hora de mudar mesmo. Os colegas queridos continuam na minha vida. São quase todos. Na verdade, não há ninguém no jornal que eu possa dizer que não gostava, tolerava, detestava coisas assim. Tenho divergências com alguns, pouca empatia com outros alguns, porém nada grave. Coisas de relacionamentos.
Acho que estava um pouco meio enjoada de tudo. Pensei até em trocar o nome desse meu blog, mas minhas amigas não deixaram. Acham o nome divertido.Enfim, vamos fazer como se meu útero estivesse com um mioma e ele tivesse sido extirpado. Volto às páginas. Quero noticias e comentários. Me contem o que eu perdi....

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