terça-feira, novembro 18, 2008

Viva Stanley Ann, mãe de Obama!


Vixe, o caso é sério. Mais uma vez esqueci a senha do meu blog e só após várias tentativas consegui entrar. Queria escrever sobre um artigo do jornalista Uraniano Mota, enviado por uma amiga, sobre a mãe de Barack Obama, uma mulher excepcional, que abria e seguia seus próprios caminhos. Stanley Ann Dunham era dona de si e não permitia que o medo ou as convenções a limitassem, seja como mulher, seja como ser humano. Em 1960, aos 18 anos, conheceu o negro Barack Hussein Obama, numa universidade, namorou o jovem queniano, engravidou e viveu algum tempo com ele. Imaginem o peso que deveria ter o fato de ser mãe solteira e ainda mais do filho de um negro.Imaginem há mais de 40 anos atrás. Naquela época os negros americanos ainda não tinham conquistado o direito ao voto e eram segregados pelos brancos. Mas, Ann era Ann e em 1964 , Stanley Ann voltou à faculdade para se formar e casar à sua maneira mais uma vez: uniu-se a um estrangeiro não-branco, o indonésio Lolo Soetoro, que ajudou a criar Obama até os 10 anos, quando então ele foi viver com a avó materna.

Durante a campanha, Obama, que escreveu um livro sobre o pai a quem vira poucas vezes após completar dois anos, disse que se soubesse que sua mãe iria morrer tão cedo (1995 de câncer no ovário) teria lhe prestado uma homenagem, já que devia a ela e à sua avó tudo que ele era.

Segundo o artigo, Maya Soetoro-Ng, a meia-irmã de Obama, teria afirmado recentemente que a filosofia de vida de sua mãe era "não se limitar por medo de definições estreitas; não erguer muros à sua volta ; e a se empenhar ao máximo para encontrar a afinidade e a beleza em locais inesperados.

Obama por sua vez teria dito que sua mãe era a pessoa mais gentil, o espírito mais generoso que conheceu e que o que ele tem de melhor deve a ela.

Stanely Ann ajudou a mudar a história americana ao ter e ao criar o seu filho, um mestiço, eleito no início deste mês para a presidência do país mais poderoso do mundo. E ajudou também, mesmo de forma subjetiva, um povo a superar seus preconceitos e a tentar mudar para melhor, o destino do seu país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário